Hot Dog do Billy: Uma Deliciosa Surpresa na Cidade que Nunca Dorme
Em setembro de 2023, fiz uma viagem solo a Nova York. E já na minha primeira refeição na cidade pude experimentar a simplicidade de um hot dog, cuja experiência foi enriquecida pela generosidade do vendedor ao oferecer a refeição como cortesia. A chuva inesperada adiou o passeio no Central Park, mas a refeição tornou-se um símbolo de como vivências despretensiosas podem criar conexões inesquecíveis e transcender fronteiras culturais.
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Em setembro de 2023, fiz uma viagem solo a Nova York. E já na minha primeira refeição na cidade pude experimentar a simplicidade de um hot dog, cuja experiência foi enriquecida pela generosidade do vendedor ao oferecer a refeição como cortesia. A chuva inesperada adiou o passeio no Central Park, mas a refeição tornou-se um símbolo de como vivências despretensiosas podem criar conexões inesquecíveis e transcender fronteiras culturais.
Eis que
em setembro de 2023, embarquei em mais uma viagem solo, desta vez desbravando as incríveis paisagens de Nova York. A escolha por uma acomodação modesta em Manhattan revelou-se uma intrigante reflexão sobre os custos e a simplicidade em uma cidade tão pulsante. O valor investido, que poderia proporcionar luxos adicionais no Brasil, aqui na Big Apple traduziu-se em uma verdadeira imersão na realidade econômica e no fascínio único desta metrópole. Ao optar por um hotel sem luxos, situado estrategicamente próximo ao Central Park e à estação de metrô, percebi que, mesmo desprovido de extravagâncias, o custo desafiador era uma característica comum das acomodações nova-iorquinas. Este é o preço para estar no epicentro de uma cidade que nunca dorme, onde cada centavo investido testemunha a atração irresistível que Nova York exerce sobre seus visitantes.
No meu roteiro gastronômico, meu marido recomendou uma parada essencial: experimentar o famoso hot dog em uma autêntica barraquinha de rua. Segui a sugestão à risca e me direcionei ao Billy's Hot Dog Cart, cujas avaliações e comentários no Google Maps despertaram minha curiosidade. Enquanto caminhava em direção ao local, percebi que a chuva ameaçava, revelando um detalhe interessante: Manhattan é uma zona de alta concentração de chuva. Uma simples dica para esta viagem: leve sempre um guarda-chuva!
Endereço:
Billy's Hot Dog Cart: 327 Central Park West #63, New York, NY 10025, Estados Unidos
Ao chegar na barraquinha do Billy, uma fila se formava ao redor do simpático vendedor, indicando que eu estava prestes a vivenciar algo especial. No entanto, ao me aproximar para fazer o pedido, descobri a peculiaridade de só aceitarem dinheiro, algo incomum nos dias de hoje. Sem dólares em espécie, meu desejo de provar o famoso hot dog estava ameaçado. Foi quando, despretensiosamente, perguntei se aceitavam cartão. O senhor que atendia com toda simpatia cada um de seus clientes, sorriu e respondeu que seria uma cortesia, preparando meu lanche com todo cuidado. Agradeci meio sem jeito, atravessei a rua e busquei refúgio em um banco no Central Park para desfrutar da refeição enquanto a chuva não vinha.
Em cada mordida do hot dog, percebi que essa experiência ia muito além do paladar. Era uma imersão nas tradições e na diversidade que fazem de Nova York um verdadeiro caldeirão cultural. A fila da barraquinha tornou-se um ponto de encontro multilíngue, onde turistas de todos os cantos do mundo e nova-iorquinos locais convergiam, criando um momento efêmero de união. O aroma envolvente dos ingredientes e a atmosfera da barraquinha transformaram-se em um microcosmo de Nova York, onde histórias se entrelaçavam tanto quanto os sabores. Turistas compartilhavam entusiasmados suas experiências, enquanto nova-iorquinos contavam histórias de suas vidas na cidade que nunca dorme.
Essa vivência reforçou a incrível capacidade da comida de transcender barreiras culturais, tornando-se uma linguagem universal que conecta pessoas, independentemente de sua origem. O hot dog, em sua simplicidade, tornou-se mais do que uma refeição; foi um veículo para um diálogo cultural espontâneo.
Ao convidar todos a embarcarem em suas próprias aventuras gastronômicas, destaco a importância de não apenas saborear os pratos locais, mas absorver as narrativas e nuances que cada refeição carrega consigo. Como aprendi naquela barraquinha em Nova York, é nos relatos compartilhados ao redor da mesa, nesse caso barraca, que encontramos as verdadeiras joias culturais de um destino.
Que suas jornadas sejam repletas de descobertas deliciosas e conexões enriquecedoras! Esteja aberto(a) a vivê-las.
PS.: A chuva fez sua entrada no exato instante em que concluí minha refeição. Encontrei abrigo sob uma marquise, aguardando pacientemente que a chuva se dissipasse. O passeio planejado no Central Park foi adiado para outra ocasião.
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Onde Comer em Manhattan
Osteria Accademia
Em meio à efervescência de Nova York, descobri um encantador refúgio italiano, estrategicamente situado nas proximidades do Central Park. Este pitoresco restaurante conquista os visitantes com sua atmosfera única, situada ao ar livre, sob um charmoso gazebo, em sintonia com a essência vibrante de muitos estabelecimentos de Nova York. Adentrando o interior, você é recebido por uma biblioteca surpreendente que adiciona um toque de sofisticação e charme ao ambiente. O atendimento impecável e a culinária tornam a experiência verdadeiramente memorável. Embora seja preciso desembolsar um pouco mais, como é de se esperar em Nova York, a qualidade excepcional do serviço e dos pratos faz com que cada centavo gasto valha a pena
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Rancho Tequileria
Diante à vasta oferta de restaurantes mexicanos em Nova York, descobri uma verdadeira pérola que me transportou para o México de maneira mais autêntica do que minha visita anterior ao país. A quantidade de opções de restaurantes mexicanos pode ser avassaladora, chegando ao ponto de cansar do sabor da guacamole. No entanto, este restaurante se destaca de maneira notável. Dividido em dois ambientes distintos, a área externa cativa os visitantes com uma decoração única, adornada com flores suspensas no teto. Todo o local é um verdadeiro mergulho na cultura mexicana, e tanto o serviço quanto a gastronomia estão à altura da autenticidade desse destino. Recomendo pedir um chopp e compartilhar (ou desfrutar sozinho) uma porção de guacamole para começar a experiência com o pé direito.
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Roberta Pimentel
Oie, tudo? Eu sou Roberta Pimentel, a mente por trás do Cozinha com Passaporte. Convido vocês a embarcarem em uma jornada gastronômica e de viagens ao redor do mundo. Descubra receitas irresistíveis, dicas de gastronomia e nutrição, além de se aventurar pelas histórias de viagens que despertam a vontade de arrumar as malas e partir em busca de novas aventuras. Vem saborear o melhor das minhas duas paixões!

